Durante a elaboração da cartografia foram entrevistados dezenas de atores envolvidos na experiência das músicas nas ruas nas cidades de Paraty, Rio de Janeiro, Conservatória e Rio das Ostras, sejam eles artistas, autoridades, lideranças e frequentadores. Considerou-se aqui o ato de cartografar, contemplar e conferir destaque às diferentes narrativas cotidianas – considerando inclusive o que é aparentemente menos importante e as “fabulações” que alimentam os imaginários urbanos –, isto é, procurou-se com essa iniciativa colocar em evidência a polifonia presente nos territórios, tornando mais visível pluralidades, interesses, polêmicas e perspectivas que mobilizam os actantes nessas urbes.